Como parte do projeto Variações de AZ, lançamos a série “Bailarinos por trás das lentes” – histórias inspiradoras e curiosas sobre alguns dos artistas retratados.
Hoje a conversa é com Beatrice Cal, que nos conta um pouquinho da sua vivência na dança.
AZ – Quando e como começou na dança?
BC – Comecei aos três anos de idade numa escolinha bem pequena. Queria Ballet clássico de qualquer maneira, mas não tinha turma para a minha idade. Então comecei fazendo livre e só ingressei no Ballet clássico dois anos depois, no Centro de Dança Rio.
AZ – Em que momento decidiu viver da dança?
BC – Acho que nunca tomei essa decisão. Foi um caminho natural. No momento de “começar a viver” de algo, era o que eu sabia, amava e queria fazer.
AZ – Qual foi sua melhor oportunidade profissional até agora?
BC – Todas. Cada uma foi um degrau, um aprendizado e uma superação. Em primeiro lugar, tive mestras incríveis que me proporcionaram todo conhecimento e desenvolvimento, tanto profissionais como pessoais. Com minha escola, superei meus limites me preparando para concursos como a seletiva e o próprio YAGP New York, onde me encantei com profissionais e culturas do muito todo! A Cia Jovem de Ballet do Teatro, claro, onde cresci muito profissionalmente e tive oportunidade de dançar inclusive com o corpo de baile do Teatro e nossa incomparável Ana Botafogo. E também, a abertura das Paralimpíadas Rio 2016, coreografada pro Cassi Abranches, onde fui extremamente desafiada e me emocionei sem igual com o Maracanã preenchido pelo mundo.
AZ – Alguma história inusitada ou divertida?
BC – Tive muitos momentos inusitados, divertidos e felizes, mas nenhum em especial.
AZ – O quê a dança trouxe de bom para sua vida?
BC – A minha vida.